quinta-feira, 23 de abril de 2015
UNIVERSITÁRIOS DA FMU APOIADOS POR PROFESSORES, TAMBÉM ESTÃO EM DEFESA DO PARQUE AUGUSTA
Projeto: Parque Augusta e Ecossistema
Trabalho para a composição de nota da Disciplina: Empreendedorismo Educacional, Profa. Elizabeth Fortunato
São Paulo/2015
Tema: Parque Augusta e Ecossistema
Ano: 5º ano do Ensino Fundamental Disciplina: Geografia
Objetivos:
Construir consciência ambiental nos educandos; Reconhecer a importância do equilíbrio no ecossistema; Identificar os impactos ambientais causados pelo homem; Promover a reflexão e a criticidade sobre as ações humanas.
Metodologia:
1ª etapa: Distribuir uma cópia para cada aluno da canção: Papagaio Reginaldo – Palavra Cantada- CD: Um minutinho!- levar o cd para que todos cantem.
Havia um papagaio que chamava Reginaldo
Com uma vida natural
No meio do pantanal
Amigo da graúna, tartaruga e do tatu
Vaga-lume, da cotia, jacaré e jaburu
Tinha flores, tinha frutos, tudo era uma beleza.
Todo mundo em equilíbrio com a mamãe natureza.
E na árvore na montanha, tinha um galho e no galho.
Reginaldo fez seu ninho
Oh, que ninho! Lindo ninho!
Ai, ai, ai que amor de ninho!
O ninho no galho, o galho na árvore.
E a árvore na montanha olê ia ô.
A árvore na montanha olê ia ô.
A árvore na montanha olê ia ô.
A árvore na montanha ôôôô...
Mas um dia Reginaldo conheceu um novo bicho
Que surgiu tão de repente
Meio feio e esquisito,
Pois andava em duas patas
Tinha boca sem ter bico.
Quem será esse intruso, que parece um chimpanzé?
Será que come papagaio, o que será que ele quer?
Perguntou ao vaga-lume: Como chama esse bicho?
Esse bicho chama homem, chama humano, chama gente
Chama moço, chama cara, chama como se quiser
O que será que ele quer?
Reginaldo viu que o homem era sem educação,
Pois cortou a sua árvore sem nenhuma explicação.
E cortou aquele galho, nem ligou que tinha um ninho
O seu ninho bonitinho, feito com o maior carinho.
Reginaldo não gostou e foi falar com aquele moço
Por um triz que o machado não cortou o seu pescoço.
Mas a vida continua, foi fazer sua malinha.
Deu adeus à sua casa, foi dormir com as andorinhas.
Que arrumaram uma caminha, toda feita de peninha.
Ai, ai, ai, mas que amiguinhas!
Bonitinhas!
Quando todos já dormiam, acordaram de repente
Era um fogo que queimava o que via pela frente.
Um barulho, gritaria! Jacaré pra todo lado! Tatu de rabo queimado
E a tartaruga que pedia uma ajuda pra correr
E graúna procurava alguma água pra beber
Reginaldo assustado bateu asas e voou
Quase morre sufocado na fumaça que soprou
Só voltou de manhãzinha para ver o que restava
Onde estava seus amigos e a floresta que ele amava?
Que foi feito do seu mundo?
Oh, que mundo! Vasto mundo.
Ai, ai, ai que amor de mundo!
Reginaldo ali sozinho, bem quietinho ele chorou
Tudo tinha se perdido, o seu mundo acabou
Sentado numa pedra um barulho ele escutou
Quando viu já era tarde era cocô que desabava
De um bumbum de boi malhado que agora ali pastava
Quase enterra Reginaldo de maneira mais bisonha.
Mas que boi mais sem vergonha!
Ainda veio com esse papo que lugar de papagaio é em cima de um galho
Ai meu galho! Lindo galho!
Onde foi parar meu galho?
O galho na árvore
E a árvore na montanha olê ia ô.
A árvore na montanha ôôôô...
Mas o fato é que a floresta virou um imenso pasto
E o pasto é um vazio
Com os bois comendo mato
Sem contar com o cupim
E um monte de carrapato
Reginaldo desolado foi voando assim sem rumo
E falou para si mesmo: Tudo bem, eu me acostumo.
Quando então ó que surpresa! Um pau reto ele avistou
Mas que estranho objeto, era um poste de concreto.
E no alto desse poste ele fez um novo ninho
Oh que ninho bonitinho!
Ai, ai, ai que amor de ninho!
O ninho no poste, o poste no pasto
Reginaldo relaxou e até que ficou legal
Cantava pra esquecer como era o pantanal
E ali se acostumou com os bois parados de bobeira
Comendo capim verde pra acabar na churrasqueira
Mas vejam só a peça que o destino lhe pregou
Foi comer grão de bico, uma arapuca o pegou
Reginaldo foi caçado por um homem bem matreiro
E vendido na gaiola para um grande fazendeiro
E aprendeu falar palavras, repetir tantas bobagens
Pra quê serve um papagaio aprender nossa linguagem?
E cortaram sua asa, suas penas bem no meio
Pra que ele não voasse e vivesse num puleiro
Ai, ai, ai mas que fuleiro!
O puleiro no galho, o galho da árvore.
E a árvore na montanha olê ia ô.
A árvore na montanha olê ia ô.
• Promover uma roda de conversas com os alunos, sobre o entendimento deles sobre a canção, o conhecimento que eles têm sobre o equilíbrio do ecossistema, da flora e a fauna.
O ecossistema é o sistema composto por seres vivos e não vivos, o local de vivencia e a relação deste meio.
Para a nossa sobrevivência é fundamental mantermos o equilíbrio na natureza, isto é, de diversas de plantas e animais, mas, principalmente a água.
Fauna: é o conjunto das espécies animais, que dependem do clima, relevo e vegetação para a sua sobrevivência.
Flora: População vegetal de um lugar determinado ou de certa época, que também depende de diversos fatores para a existência, como o clima e o solo.
Ambos possuem importância primordial na existência e a manutenção da biosfera da terra, para o ser humano e desenvolvimento das áreas naturais, são produtores indiretos dos benefícios econômicos, como a exploração da madeira, frutas, resinas florestais, entre outros.
É primordial mantermos a qualidade de vida do planeta e a vida no planeta.
2ª etapa: Questionar se algum deles já foram a algum parque ecológico, qual parque, o que tinha no parque, entre outros. O professor deverá promover um debate com o que eles conhecem para adentrar no tema: Parque Augusta.
Após essa conversa, apresentar aos alunos a história do Parque Augusta, pontuando a relevância de se ter um parque nesta região, os benefícios ao meio ambiente e ao homem.
O Parque Augusta é um terreno de aproximadamente 24 mil m², seu destino é um impasse que ocorre há mais de 40 anos. O terreno foi tombado pelo Patrimônio Histórico em 2004, abrigou o colégio Des Oiseaux.
Em 1970, foi declarado de utilidade pública ser um parque. Porém, a Câmara revogou o decreto e o devolveu aos proprietários que pretendiam construir um hotel com 1400 apartamentos, sem derrubar nenhuma árvore. Muitos projetos foram apresentados e já ocorreu muitos embates entre a Prefeitura e a população.
Hoje o parque é uma das poucas áreas verdes da cidade de São Paulo e conta espécies remanescentes da mata atlântica, como palmeiras e jacarandá.
Em 2008, a construtora Cyrela e Setin comprou o terreno, com a promessa de manter 60% da área pública, porém o promotor do Patrimônio Público e Social aponta irregularidades e afirmou que já ocorreu corte indevido de árvores. Ativistas lutam para que o parque seja 100% público e a luta continua.
• Questionar aos alunos se conseguem observar a relação da canção e a luta pelo parque público.
Abordar que, assim como o homem da canção derrubou árvores e os animais tiveram que sair de seu habitat natural, aconteceu o mesmo e acontece até hoje em São Paulo. A fauna já não existe, portanto é de fundamental relevância tentarmos manter a flora.
Sugerir aos alunos pequenas atitudes em seus cotidianos podem ajudar a natureza. É fundamental que seus familiares e a comunidade saibam sobre a causa “Parque Augusta” e a forma que eles podem colaborar para garantir o parque 100% público.
• Solicitar o desenho: “Como você gostaria que fosse o parque augusta? Desenhe aquilo que você gostaria que tivesse no parque augusta.
• Promover uma pesquisa com os alunos de forma coletiva, através de reportagens de jornais, revistas e internet sobre o parque, desde a sua origem, fotos, o andamento das manifestações e o parque hoje em dia.
3ª etapa: Solicitar o conteúdo pesquisado e elaborar com toda a turma cartazes e painéis para serem expostos por toda a escola com informações e fotos sobre o parque.
4ª etapa: plantar árvores ou sementes em torno da escola. Elaborar um texto sintetizando tudo o que aprenderam com essas aulas sobre o parque augusta e o ecossistema.
Conteúdo:
CD Palavra Cantada- Papagaio Reginaldo, Revistas, Jornais, computador com acesso à internet, Cartolinas, tesoura e cola.
Avaliação:
Avaliar o entendimento e engajamento dos alunos nas causas ambientais; Avaliar a participação durante a construção das atividades, socialização e a subjetividade de cada aluno.
Referências:
Acesso em: 03/04/15
Acesso em: 03/04/15
Acesso em: 03/04/15
Aline Suzart da Silva
Maria das Dores Barbosa de Jesus
Complexo Educacional Faculdades Metropolitanas Unidas
FMU
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