Ontem presenciei bestializado o mais baixo nível de imoralidade que o ser humano consegue chegar. Se até então certas atitudes do nosso povo brasileiro me causavam sentimento de vergonha, a partir de hoje diria que é de NOJO.
Tenho uma dúvida muito simples:
...
O prefeito Kassab, autoridade máxima do município, decretou este mês a UTILIDADE PÚBLICA da área total do terreno. Então qual é a razão do seu subordinado justamente da SECRETARIA DO VERDE discutir pela QUARTA VEZ uma utilização privada da área? Acho que no fundo todos sabemos...
A região é extremamente carente de áreas verdes (para não dizer inexistente) já que o mais próximo seria a praça Roosevelt que mesmo após a reforma não passa de uma laje de concreto com floreiras em cima.
Região da Consolação:
-> Imóveis residenciais e comerciais: milhares
-> Parques: ZERO.
Essa área verde de um alqueire, mais do que uma jóia imobiliária aos olhos das construtoras, é uma preciosidade ecológica. E o projeto atual fará com que o Parque não passe de uma pracinha de lazer dos moradores do próprio empreendimento.
A construtora fala: mas iremos construir em apenas 15% do terreno!
E eu digo: se eu entrar com uma metralhadora em um cinema e aniquilar 15% dos presentes serei menos criminoso? Se descobrirmos que a prefeitura desvia 15% da arrecadação eles serão menos corruptos?
A audiência de ontem foi uma completa fraude, o que deveria ser uma reunião democrática para ouvir os moradores do bairro foi na verdade um circo patético onde 90% dos presentes eram funcionários da construtora ou corretores convidados, trazidos de ônibus para o local.
Por aí percebe-se o mau-caratismo de quem está prometendo a solução de todos os males do bairro.
Fabio Canova de Souza , morador do bairro.
“Parque Augusta”
ResponderExcluirErgo a bandeira por essa iniciativa de defesa total da área como parque, além eu acho, como centro cultural também, devido a diversidade dos 25 mil m2.
Lembro lá no passado um projeto musical muito representativo para a nossa cidade, hoje morimbundo total.
Nós somos carecentes de atividades para o nosso corpo mais sadio, e não de mais atropelos, que sou obrigado a comentar bem a propósito: Estamos entrando a mais um reveillon mal organizado pela cidade. No céu teremos a belíssima queima de fogos, no ar o som em completa defasagem, já no chão, grandes odores e dejetos humanos fisiológicos e íntimos dos mais variados, sem falar no quebra-quebra do patrimônio. Por outro lado, se pensarmos em mais uma atividade mal organizada pela administração, a nossa virada cultural, mais parecida como várias maratonas da cracolândia. Claro, eu participei de tudo, e isso é verdade, ninguém me contou.
Mas acho que nós estamos mudando nesse grande desenvolvimento embaraçado pelos políticos: Basta ver o grande fiasco que está se tornando o nosso carnaval. Deveria ser uma manifestação cultural de suma importância para o país, aqui nas mãos sujas de administradores que visam só elevados preços de entrada, deixando longe esse folclore das mãos populares, e o poder publico aquém da sua obrigação. Resta apenas uma simbólica participação num grande atropelo no fim do evento, regada por quilos de arroz e feijão, claro, só depois de nós assistirmos também as brigas, típicas daquelas de fim de feira, e que acontecem todo ano na apuração da escola vencedora. Defendo que a participação das escolas nos desfiles tenha um único propósito.
Mas o povo é esperto e a cada ano as marchinhas carnavalescas se multiplicam. Então sabiamente, vamos todos apoiar essa grande manifestação de defesa do parque da Augusta, e assim também nós estarmos participando de uma vida social mais digna.
Precisamos desfrutar mais o nosso horizonte, que sempre foram bem defendidos desde os primórdios da raça humana. Não podemos ficar presos entre quatro paredes, ou enxergando bem à frente das nossas janelas mais concreto, forçando nós ficarmos unicamente a mercê da era digital dos “faces”, sem termos o direito mais pleno de vida, daquela que nos cerca em todos os limites.
Lembro lá nesse grande espaço, que eu como músico participei nesse local de encontros muitos envolventes, num maravilhoso projeto musical lá nos anos de 80. Pena que eu não consigo matéria e reportagem sobre esse fato, pois queria colocar no papel, hoje como escritor e romancista.
Aliás aqueles momentos vividos lá, completaram o meu alicerce cultural.
É meu amigo: com qualidade de vida, se constrói...
Um grande abraço ao movimento, êxito nessa luta e um ano novo cheio de conquistas.
E para todos!!!
Leo Sator
Agradecemos pela força Leo.
ExcluirConvido você para nos acompanhar na luta pela segunda votação do PL 345/2006, já aprovado em 1ª votação, porém não têm o aval do Prefeito para que o mesmo sendo aprovado na Câmara, seja realmente sancionado. Por isso, necessitamos que o Prefeito Haddad esteja convencido da necessidade da desapropriação da área para a efetiva criação do Parque Augusta.
Olá. Por favor entre em contato comigo no email vanessa@amvo.com.br. Terei uma reunião importante na quinta 07/02 sobre isso, e quero bater um papo com você. Obrigada
ResponderExcluirEstamos à sua disposição Vanessa.
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